segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

História da maquiagem

Cleópatra, egípcios, História: história da maquiagem, Japão, Madonna, MAQUIAGEM



É difícil precisar quando os seres humanos passaram a adornar o corpo com fins estéticos. Teria sido no período das cavernas para diferenciar tribos? Ou para atrair o parceiro? Talvez o registro mais antigo, e mais significativo, que temos na história da maquiagem seja mesmo os egípcios. Foram eles os primeiros a incorporar a maquiagem aos rituais diários de beleza e higiene, como os famosos banhos em leite de burra e máscaras de argila de Cleópatra, milênios antes de Cristo. Segundo a lenda, os egípcios pintavam os olhos com pigmento preto (Khol) para se protegerem dos olhares diretos de outros e em direção ao deus Ra. O khol era uma mistura do mineral malaquita com carvão e cinzas. Ou seja, foi o primeiro tipo de maquiagem mineral da história da humanidade!

Acredita-se que o rouge (equivalente ao blush nos dias de hoje) tenha surgido na Grécia, da mistura de pigmento vegetal vermelho com gorduras e era usado para corar as bochechas.
Do século IX ao XII, no Japão feudal, a pele branca era extremamente valorizada e para obter a aparência extremamente clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz, chamado oshiroi muito visto na maquiagem da gueixa até nos dias atuais.



 O costume de maquiar-se foi abandonado durante a idade média na Europa, nesse período a vaidade não era vista com bom olhos e a religião desaprovava. A maquiagem já foi passível de punição semelhante a da bruxaria!
A maquiagem só volta a brilhar a partir do século XV, quando a Itália e a França se tornaram os principais fabricantes de produtos de beleza, mas o seu uso era privilégio de reis, cortesãos e aristocratas, que apreciavam principalmente o pó-de-arroz e pomadas coloridas para pintar os lábios.
No início da década de 1920 a maquiagem realmente se popularizou e tomou o mundo! Infelizmente, durante a segunda guerra mundial, a escassez de produtos e matéria prima levou as mulheres a produzirem os próprios cosméticos e, praticamente, lutarem por um batom ou vidro esmalte!




Nos anos 50 a maquiagem ressurge com força, com lábios realçados, delineador, cílios postiços e sombras em tons pastéis! Nos nos 60, os olhos Twiggy (referência à famosa modelo inglesa) eram febre! Juntamente com os cabelos cheios e altos.



A era disco dos anos 70 trouxe mais liberdade, abuso de cores e impulsionou ainda mais a indústria cosmética. Nos anos 80 os lábios e olhos marcados, mais duros sem muito esfumaçado, marcaram a época!




Dos anos 90 até os dias de hoje a maquiagem só evoluiu! Ganhamos mais produtos específicos para cada tipo de pele e novas texturas, cores e efeitos surgem todos os dias graças à tecnologia!
Qual será o futuro da maquiagem? Bem, seja qual for, nós mulheres estaremos lá! Sempre em busca do make perfeito!




domingo, 30 de janeiro de 2011

SISTEMA LINFÁTICO

O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfóides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório. O sistema linfático é um importante componente do sistema imunológico, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus invasores.O sistema linfático possui três funções interrelacionadas: (1) remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais, (2) absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório e, (3) produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos).A linfa é um líquido transparente e esbranquiçado, levemente amarelado ou rosado, alcalino e de sabor salgado, constituído essencialmente pelo plasma sanguíneo, proteínas e por glóbulos brancos. A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos linfonodos (também conhecidos como nódulos linfáticos ou gânglios linfáticos). Após a filtragem, é lançada no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas.
Os vasos linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e banha as células. Esse excesso de líquido que circula nos vasos linfáticos e é devolvido ao sangue chama-se linfa.

Circulação linfática

A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo.
O sistema linfático coleta a linfa por difusão pelos capilares linfáticos e a retorna para dentro do sistema circulatório. Uma vez dentro do sistema linfático, o fluido é chamado de linfa e tem sempre a mesma composição que o fluido intersticial.
Produzida pelo excesso de líquido que sai dos capilares sanguíneos ao espaço intersticial ou intercelular, sendo recolhida pelos capilares linfáticos que drenam aos vasos linfáticos mais grossos até convergir em condutos que se esvaziam nas veias subclávias.
A linfa percorre o sistema linfático graças a débeis contrações dos músculos, da pulsação das artérias próximas e do movimento das extremidades. Se um vaso sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço denominado edema.
Pode conter micro-organismos que, ao passar pelo filtros dos linfonodos (gânglios linfáticos) e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções pode-se sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como "íngua".

O sistema linfático humano.

Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos através da força do coração, o sistema linfático não é um sistema fechado e não tem uma bomba central. A linfa depende exclusivamente da ação de agentes externos para poder circular. A linfa move-se lentamente e sob baixa pressão devido principalmente à compressão provocada pelos movimentos dos músculos esqueléticos que pressiona o fluido através dele. A contração rítmica das paredes dos vasos também ajuda o fluido através dos capilares linfático. Este fluido é então transportado progressivamente para vasos linfáticos maiores acumulando-se no ducto linfático direito (para a linfa da parte direita superior do corpo) e no duto torácico (para o resto do corpo); estes dutos desembocam no sistema circulatório na veia subclaviana esquerda e a direita. A linfa segue desta forma em direção ao abdome, onde será filtrada e eliminará as toxinas com a urina e fezes.
Ao caminharmos, os músculos da perna comprimem os vasos linfáticos, deslocando a linfa em seu interior. Outros movimentos corporais também deslocam a linfa, tais como a respiração, atividade intestinal e compressões externas, como a massagem. Permanecer por longos tempos parado em uma só posição faz com que a linfa tenha a tendência a se acumular nos pés, por influência da gravidade, causando inchaço.

Função de transporte de ácidos graxos

 

Os vasos linfáticos estão presentes no revestimento do trato gastrintestinal. Enquanto a maioria dos outros nutrientes absorvidos pelo intestino delgado são conduzidas para serem processadas pelo fígado via portal venoso, as gorduras passam pelo sistema linfático, para serem transportadas para a circulação sanguínea via ducto torácico. O enriquecimento da linfa originada nos vasos linfáticos do intestino delgado é chamado de quimo. Os nutrientes que são recuperados pelo sistema circulatório são processados pelo fígado, tendo passado através do sistema circulatório. A linfa é um sistema de uma via (fluido intersticial para o sangue).

 Órgãos linfáticos

 

O baço, linfonodos e acessórios do tecido linfático são órgãos secundários do tecido linfático. Esses órgãos contém uma armação que suporta a circulação dos linfócitos-T e –B e outras células imunológicas tais como os macrófagos e células dendríticas. Quando micro-organismos invadem o corpo ou ele encontra outro antígeno (tal como o pólen), os antígenos são transportados do tecido para a linfa. A linfa é conduzida pelos vasos linfáticos para o linfonodo regional. No linfonodo, os macrófagos e células dendríticas fagocitam os antígenos, processando-os, e apresentando os antígenos para os linfócitos, os quais podem então iniciar a produção de anticorpos ou servir como células de memória para reconhecer o antígeno novamente no futuro.

Patologia

 

Na elefantíase, a infecção dos vasos linfáticos causa um endurecimento da pele e aumento dos tecidos abaixo da pele, especialmente nas pernas e órgãos genitais.
Linfedema também causa inchaço anormal, especialmente nos membros (embora possa ocorrer na face, pescoço e abdômen). Ocorre se o sistema linfático está lesionado ou subdesenvolvido de alguma forma.
O sistema linfático também pode estar envolvido na metástase tumoral. Com isso, há diversas pesquisas que procuram estudar o mecanismo da linfangiogênese.
Outra patologia relacionada ao sistema linfático é a celulite, muitas vezes tratada com drenagens linfáticas e outros métodos que estimulam a circulação da linfa.


quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Este site é ótimo....

Este site é muito bom, para quem precisa saber sempre de novidades sobre a Pele:
http://www.dermatologia.net/novo/base/index.shtml

ESTETICISTAS PRECISAM SABER TERMOS MÉDICOS...

Na maioria das vezes nos comunicamos com termos médicos então aí vai uma dica:

 http://www.pdamed.com.br/diciomed/pdamed_0001_sa.php

Neste site vocês vão encontrar os termos médicos mais usados por nós esteticistas...Ele é um dicionário médico on-line vocês vão gostar...

Beijokas